quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

ÁGORA

Agora



















Vi no sábado este filme magnífico e confesso que há muito tempo que um filme não me "satisfazia" assim.
Com um elenco onde se salienta Rachel Weisz, que já me tinha impressionado em "The Fountain" , este filme tem tudo, momentos dramáticos e momentos onde o espectador é obrigado a usar o seu espírito crítico.
O realizador Alejandro Amenábar, fez um filme que se pode considerar um épico.

Uma história  filmada em pleno Egipto com detalhes autênticos e um elenco de diversas nacionalidades, Ágora prima pela precisão, pelo entretenimento que oferece e também pelo carácter educacional que assume. Infelizmente acho que por não se tratar de um filme que aborde aspectos mais comerciais, talvez não venha a ter o retorno merecido.

Rachel Weisz é a protagonista com a sua personagem Hypatia, uma lendária filosofa e matemática da antiga Alexandria, numa altura em que o Império Romano começava a entrar em declínio e a aceitar o Cristianismo como a religião legal, sendo que a religião é um dos pontos chave do enredo do filme. Seria o confronto entre o Cristianismo e os interesses pagãos a despoletar uma revolta dos Cristãos.

Na primeira parte do filme conhecemos Hypatia como professora, a ensinar matemática e astronomia aos seus discípulos e a tentar solucionar o enigma das órbitas planetárias em torno do Sol. Famosa por guiar a sua vida pelas Ciências e não seguir cegamente uma religião, normalmente não fazia distinções entre os seus alunos, quer fossem Cristãos ou Pagãos, embora, em situações de maior pressão, revelasse algum desdém pelos escravos. Ao não revelar diferenças entre as duas religiões, originou uma situação de um triângulo amoroso, entre o seu escravo Davus (Max Minghella) e Orestes (Oscar Isaac). No entanto, este aspecto não é muito explorado, uma vez que a acção principal centra-se no confronto entre as duas principais religiões da região.
Na segunda parte do filme, verifica-se novo confronto entre ideais religiosos, visto que grande parte dos Pagãos se converteram ao Cristianismo, os Cristãos focaram as suas atenções nos Judeus, uma religião emergente.

Ágora viveu para as expectativas de um filme épico, muito simples, muitos bons pormenores na sua filmagem, perfeito equilíbrio entre a história e a dramatização, onde o elenco esteve soberbo, especialmente na performance de Max Minghella, onde a sua passagem de escravo a soldado Cristão é uma das imagens que será certamente recordada. Amenábar correu um risco deste filme poder ficar um manifesto anti – Cristianismo, com diversas cenas de violência, o que não foi um caso, embora possamos considerar um manifesto contra o extremismo.

Será Ágora muito avançado para o seu tempo? Talvez! No entanto, o seu carácter épico, seja de que forma for, deixará uma importante marca em todos os espectadores.

Espanha
2009
Acção/Aventura
* Épico
* Drama
* Romance
126m

domingo, 6 de dezembro de 2009

O Guardião

The Guardian
Poster de «O Guardião»



Sinopse:
Revi hoje na televisão este emocionante filme, não queria deixar de o postar aqui.
Depois de perder a sua tripulação, o lendário recuperador salvador, Ben Randall (Kevin Costner), é enviado para uma escola para um programa de treino de elite para recuperadores salvadores da guarda costeira. Perturbado com a perda dos membros da sua tripulação, ele dedica-se a ensinar, virando o programa de cabeça para baixo com os seus métodos pouco ortodoxos e convencionais. O seu novo aluno, Jake Fischer (Ashton Kutcher), um jovem arrogante campeão de natação, segue Randall para Kodiak, no Alaska, onde irão enfrentam os perigos inerentes do mar de Bering. No seu primeiro salvamento sozinho, Jake aprende em primeira-mão com Randall o verdadeiro sentido de heroísmo e sacrifício ecoando o lema do recuperador: "Para que outros vivam!".
ver trailer aqui:

Estados Unidos
2006
Accão/Aventura
136 mn

    500 Dias com Summer

     (500) Days of Summer


     

     

     












    Sinopse:
    A fórmula das comédias românticas estava, há algum tempo, bastante desgastada. As produções do género sempre giravam em torno de uma história na qual um rapaz se apaixonava por uma menina (ou vice-versa) e, depois de vários percalços, eles conseguiam ficar juntos. Ou então um casal que estava junto no início e que acabava se separando, passando por diversas provações até que, por fim, se unia novamente. Como ocorre com qualquer fórmula desgastada, de tempos em tempos, alguns roteiristas e directores  unem-se para trazer novos ventos para o género.  Este filme aparece como mais um projecto bem-sucedido neste sentido. O filme apresenta um roteiro inteligente, que faz referência a uma série de “ícones” da cultura pop moderna, e um casal encantador e talentoso. Uma produção perfeita para agradar ao público feminino, espectador cativo das comédias românticas e, porque não, até mesmo ao público masculino por inverter alguns papéis tradicionais e resgatar o rock inglês dos anos 1980.
    Vale a pena ver e tirar algumas ilações interessantes :)